As contas apertaram ou surgiu alguma emergência e você precisa pedir empréstimo para dar aquela forcinha nas despesas? Uma dica comum na hora de fazer isso é prestar atenção às taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras. No entanto, ainda mais importante que observar esse indicador é checar o Custo Efetivo Total (CET).
Já ouviu falar sobre ele? O nome pode parecer estranho, mas é bem simples de entender a sua finalidade. O CET foi criado pelo Banco Central para permitir a comparação entre as diferentes linhas de crédito por meio da listagem de todos os encargos financeiros embutidos em financiamentos ou empréstimos.
Desde março de 2008, a legislação brasileira obriga todas as instituições financeiras do setor de crédito formal a divulgar o seu valor ao consumidor. Para ter mais segurança e controle do seu empréstimo, independente de quanto você pegar com o banco, sempre escolha somente instituições financeiras cadastradas junto ao Banco Central. Saber tudo isso também é parte da educação financeira, ok?
Custo-benefício
Outra dica valiosa para considerar antes de fechar um empréstimo é verificar a relação custo-benefício diante do prazo total de devolução e de sua organização financeira. Quanto maior o número de parcelas, maior será o valor final a ser pago às instituições financeiras. Não comprometa mais que 30% da sua renda. Deixe a pressa de lado e leia todo o contrato relacionado à operação financeira. É por meio dele que você conhecerá todas as condições envolvidas.
Evite juros na hora de pedir empréstimo
Você já pegou o empréstimo ou decidiu que essa é a melhor opção para a sua saúde financeira no momento? Não deixe de pagar as parcelas na data correta para não ficar sujeito aos juros. Isso pode atrapalhar o pagamento das parcelas seguintes, levando a uma nova dificuldade financeira e à inclusão de seu nome nos cadastros de proteção ao crédito, como Serasa e SPC.
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