Saiba tudo sobre educação financeira!

O salário não rende nem um dia útil na sua conta? A educação financeira pode te ajudar a organizar as despesas do mês com mais tranquilidade para que você consiga pagar suas contas em dia, ter uma reserva de emergência e, quem sabe, guardar dinheiro para uma meta específica, como comprar um celular novo ou viajar no fim do ano. 

A educação financeira nada mais é do que o aprendizado de habilidades e práticas na relação das pessoas com dinheiro e finanças. Também podemos dizer que é o “processo pelo qual os consumidores financeiros aprimoram sua compreensão sobre produtos, conceitos e riscos financeiros”. Essa é a definição da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para educação financeira, presente no documento “Recomendação sobre os Princípios e as Boas Práticas de Educação e Conscientização Financeira.”

Faz parte da educação financeira: 

• Entender mais sobre as relações que pessoas têm com o dinheiro. 
• Conhecer termos e processos financeiros. 
• Saber mais sobre juros e taxas e compreender o funcionamento de empréstimos, financiamentos e sistemas de crédito. 

Já deu para entender um pouco mais sobre os princípios básicos do estudo? Comece agora mesmo a enriquecer seus conhecimentos sobre educação financeira! Aqui estão algumas dicas para você ficar com a conta sempre no verde: 

Saiba quanto você ganha e quanto gasta

Se você não sabe quais são os seus rendimentos, fica mais difícil entender se recebe o suficiente ou não para viver. E, se você não sabe o quanto gasta, será ainda mais complicado identificar se está desperdiçando dinheiro ou não. Afinal, as chances das contas não baterem só aumentam, não é mesmo? 

Por isso, um dos primeiros passos para entender sua saúde financeira é somar o quanto você ganha por mês com salário, renda extra e outras fontes de renda. Também confira quais são os seus gastos, tanto os fixos (como o aluguel, que possui o mesmo valor todo mês), quanto variáveis (como despesas de supermercado, que estão sujeitas à variação de preços).

Educação financeira é ter metas e objetivos

Um estímulo para melhorar os aprendizados em educação financeira é criar metas e objetivos que ajudem você a realizar sonhos. Quer conquistar o seu primeiro imóvel? Está querendo muito adquirir um carro ou moto? Deseja viajar todo final de ano para um lugar especial? Escolha um objetivo que sempre quis realizar e comece a traçar o caminho para essa meta!

Mas atenção: é importante estabelecer metas que caibam no seu orçamento. Assim, você não compromete toda a sua renda nem arrisca deixar de pagar despesas importantes do mês. Além disso, outra dica essencial é colocar prazos para começar e, também, terminar, essas metas, tudo bem?

Crie a sua reserva de emergência 

A vida é uma caixinha de surpresas e você não quer ser pego desprevenido, né? Nunca sabemos quais são os imprevistos e emergências que podem acontecer e demandar algum tipo de uso de dinheiro. Pode ser uma questão de saúde, uma surpresa desagradável com o veículo ou em casa, ou tantas outras questões que simplesmente aparecem nas nossas vidas de repente. 

Uma das lições mais importantes da educação financeira é possuir uma reserva de emergência para lidar com situações desse tipo. O famoso “colchão financeiro”, como também é chamada a reserva de emergência, ajuda a diminuir o impacto de qualquer fato inesperado no seu orçamento. O ideal para isso é guardar valores que correspondem entre 6 a18 meses do seu custo de vida atual. 

Livre-se da inadimplência

Ter dívidas em um nível saudável – quando você tem parcelas a pagar, mas elas cabem no seu orçamento e não prejudicam a sua vida – é uma coisa. Outra coisa é possuir tantas dívidas que já não é mais possível pagar todas as contas. Afinal, se este for o caso, a chance de inadimplência é muito alta, pois as contas sofrem com aplicações de multas e juros.

Ter uma boa educação financeira ainda te ajuda a ficar o mais distante possível da inadimplência. Ela também te auxilia a entender como é a ocorrência de juros, quais os melhores tipos de financiamento, como escolher uma quantidade de parcelas que não vão prejudicar o seu bolso e muito mais. Afinal, esse é uma área em constante mudança.